Momento diferente, escuro e entorpecente
presentes e ausentes a normalidade
e a nossa banalidade
mas lá fora, na babilônia dessa cidade
tudo flui acelerado, sinto o mal estar da modernidade
tudo flui acelerado, é a modernidade
Baudelaire já me dizia, é a modernidade
Ao meu redor tento imaginar uma natureza, que talvez não exista
E quem pode me julgar, me chamar de idealista?
O futuro veio e me levou cativo
e parece ter passado o tempo das revoluções
Sob regras que eu não criei eu vivo
e tento me consolar num mercado de ilusões
E tento me consolar na modernidade...
PS: A primeira metade da primeira estrofe foi escrita coletivamente por um grupo de geógrafos ilhados numa república durante o última grande blecaute em São Paulo. As conversas daquela noite, o som que fazíamos, as pessoas, tudo isso inspirou a composição dessa música.
Se um dia eu descorbir como postar arquivos no blog, posto essa música.
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