sexta-feira, 20 de maio de 2011

Modernidade




Momento diferente, escuro e entorpecente

presentes e ausentes a normalidade

e a nossa banalidade

mas lá fora, na babilônia dessa cidade

tudo flui acelerado, sinto o mal estar da modernidade

tudo flui acelerado, é a modernidade

Baudelaire já me dizia, é a modernidade




Ao meu redor tento imaginar uma natureza, que talvez não exista

E quem pode me julgar, me chamar de idealista?

O futuro veio e me levou cativo

e parece ter passado o tempo das revoluções

Sob regras que eu não criei eu vivo

e tento me consolar num mercado de ilusões


E tento me consolar na modernidade...









PS: A primeira metade da primeira estrofe foi escrita coletivamente por um grupo de geógrafos ilhados numa república durante o última grande blecaute em São Paulo. As conversas daquela noite, o som que fazíamos, as pessoas, tudo isso inspirou a composição dessa música.

Se um dia eu descorbir como postar arquivos no blog, posto essa música.

Nenhum comentário:

Postar um comentário